São nove e quarenta da noite de um sábado qualquer, mas não foi tão qualquer assim.




São nove e quarenta da noite de um sábado qualquer, mas não foi tão qualquer assim.

Vícios estragam tudo. Bebida estraga tudo. O mesmo erro estraga tudo. Te dei tantas chances, que já perdi as contas nos dedos. 

Não foi um sábado qualquer, foi o nosso fim de sábado, você me convidou para uma festa e eu fui nem sei para que, você agiu igual a um idiota, esse idiota aparece em você as vezes e estraga tudo. Sumiu três vezes na festa, fez desdém em certas horas, mas é preciso ser forte, acredita em si próprio, acredita no amor próprio e ouvi todas aquelas frases sobre se amar todos os dias e foi o que eu fiz.


Você bebeu e derrubou cerveja na minha calça e nem percebeu. Nem percebeu que eu estava ali para você, fui na festa por causa de você, nem percebeu que eu gostava de você. Mas ainda, gosto mais de mim.

Te chamei para fora da festa, não dava mais, você nunca vai mudar e sempre soube disso, tonto foi eu que achei que teria alguma mudança, mas não teve. Pedi o endereço, liguei para um táxi e falei tudo que eu pensava e você nem ligou, disse todas as baboseiras de sempre e falou que ia mudar de novo.

Entrei no táxi e fui embora para minha casa e disse a mim mesmo, até nunca mais. Até nunca mais para você, até nunca mais essa falta de amor a si próprio.





Vem comigo 

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