Fiquei deslocada com o tempo.




Eu só queria me encaixar. Em qualquer lugar, sabe, só pra ter aquela sensação de estar no lugar certo.

Mas sem chances nasci deslocada, ou fiquei deslocada com o tempo. Ainda não sei bem a resposta.

Mas sinto aquela sensação de que nunca me encaixo em nenhum grupo. Não que eu não me sinta bem com as pessoas, me sinto só que é tão rápido, que é a mesma coisa de não me sentir bem com a presença delas.

Talvez eu seja realmente esquisita, e não faça parte de nenhum grupo mesmo. Pra falar bem a verdade, nunca fiz questão de ser de grupos, acho tão tosco esse negócio de definir as pessoas por grupos, nunca fiz questão de ser “daquele grupo, ou desse outro”, as pessoas que iam procurar a minha amizade, isso quando eu as deixava se aproximar de mim. É talvez eu dificulte um pouco as coisas, mais confesso que nem penso em deixá-las fácil para elas se aproximarem.

Acho que desse jeito eu complico as coisas, mas eu só queria me encaixar, nada mais que isso, mas sem deixar as coisas fáceis, gosto da dificuldade, mesmo quebrando a cara com ela, e mesmo muita gente apontando o dedo na minha cara, e falando que eu não vou conseguir por que é muito difícil, e eu precisaria de bem mais do que “é muito difícil você não vai conseguir” pra desistir de alguma  coisa que eu quero.

Ta, sai do assunto, mais quem se importa? -.-‘ não me encaixo, e não faço questão de me encaixar, se possível me isolo mais ainda. Dificulto ainda mais, talvez por medo, se normalmente já me machuco sem dar espaço, imagina se eu der? Saio toda esfolada, e precisarei de meses para me recompor, não quero isso. Meu medo me assusta, e me atormentam todos os dias.

Tenho tantos medos, talvez eles façam com que eu não me encaixe, seja em qualquer lugar que for, queria poder tirar todos esses medos de mim, e fazer com que eu me encaixasse, em qualquer lugar. Mas tenho aquela sensação, que eu não sou boa o bastante pras coisas, pras pessoas, pros lugares, e não tem como se encaixar assim, quando você se sente menor que tudo.



 Eu só queria me encaixar, só.

Esse é o texto da minha amiga, aqui seu tumblr : http://criispl.tumblr.com/

Siga-me no twitter:  https://twitter.com/lehmoony

Isso não se chama relacionamento, é carência.


“Ca-rên-cia. Substantivo feminino. Do latim ‘carentia’. Falta do preciso. Necessidade. Privação. Carência afetiva, ausência total ou parcial de laços afetivos”. Essa é a descrição do dicionário para essa sensação de vazio que não consegue ser preenchido, mas eu tenho a certeza de que cada um tem a sua própria definição para esse sentimento incômodo. Como aquela cara de vira-lata abandonado que abana o rabo ao ver o dono partir, ou sensação de um frio de gelar a alma e que não há cobertor do mundo que seja capaz de aquecer.

Sentir-se carente é natural, faz parte das idas e vindas da nossa vida. Mas, cada vez mais eu vejo crescer a incapacidade humana de lidar com a carência afetiva. Sabe aquela fobia de ficar consigo mesmo? A inaptidão em estar só. O temor de “ficar sozinho”. Parece que estamos regredindo: ficamos ligados 24 horas em nossa “vida social virtual” pelo smartphone e desaprendemos a lidar com nós mesmos, a apreciar o silêncio e a própria companhia, a tirar proveito da solidão.

Pessoas que não sabem suprir sua carência me lembram daquela expressão de que não devemos ir ao supermercado fazer compras quando estamos com fome, pois assim compraríamos muito mais de que realmente nos falta. A mesma regra se aplica ao campo amoroso: quando nos sentimos carentes, e não sabemos lidar com isso, é comum embarcarmos em relacionamentos confusos ou falidos. E tudo isso porque nossa cultura praticamente exige que estejamos namorando ou com alguém, como se isso fosse atestado de plenitude afetiva… Bullshit!

Há quem consiga abortar uma relação em potencial incitada pela carência e ficar só no one-night stand. Os carentes conseguem despistar possíveis relacionamentos apostando na tática do “a gente se vê”, “vamos combinar alguma coisa”, “eu te ligo”, “vamos marcar um café” ou qualquer outra promessa evasiva de um suposto encontro que nunca irá acontecer. Aliás, é algo tipicamente do “jeitinho brasileiro” esse costume de se despedir de alguém combinando programas que sabemos que não irão se realizar. O tradicional “passa lá em casa” que deixa os gringos perdidos do tipo: “Mas quando?”, esperando que você confirme a data e hora do evento fictício.

Agora atire a primeira pedra quem nunca engatou uma relação por livre e espontânea carência. Tudo começa com uma ficada inofensiva. É tarde da noite, você voltou sozinho da balada, tá sentindo aquela carência e sem nenhum fuck buddy para atender seu chamado. Aí você se lembra daquela garota do escritório, que nem é tão bonitinha assim – nunca ela povoou seus pensamentos enquanto você batia uma – mas sempre te deu bola, já te chamou pra sair… e a carne e fraca! A carência vence e você liga para a moça. E essa situação se repete na semana seguinte, e na outra também, e também na outra, e na seguinte… E quando você menos espera sua transa-cura-carência já virou um relacionamento – pelo menos na cabeça dela, que confundiu sua carência latente com comprometimento.

Às vezes, os relacionamentos gerados na base da carência dão certos e prosperam. Na maioria das vezes não. A carência nos cega, nos torna menos seletivos, buscando relacionamentos com o intuito de preencher lacunas e não construir vidas. O perigo de levar a carência para um relacionamento mora no fato de você procurar no outro algo que falta em você. Não é possível alguém substituir a peça que está te faltando. Cegamente nos entregamos a uma relação que se transforma em problema assim que termina a fase do encantamento. Confundimos carência com amor, construímos relacionamentos dependentes, enganamos o outro e a nós mesmos. Buscamos apenas ter alguém, não importa quem, mas sim a ilusão de não mais continuar mendigando amor. No calor da carência o pão amanhecido serve, mas e quando a fome passar, o que te resta?

Siga-me no twitter:  https://twitter.com/lehmoony


Nascemos e (morremos) sozinhos nesse mundo, e não temos que depender de ninguém pra viver.




Eu sempre amei a frase de desdém que Rhett Butler despejava em Scartett O’Hara na última cena de “E o vento levou” (1939), desmanchando o par romântico mais conhecido e inconstante da história de Hollywood. Rhett profere essas palavras ácidas justo quando Scarlett afirmava o seu amor por ele, e questionava-o sobre o que iria fazer se ele partisse de sua vida. É que Scarlett é uma jovem mimada e petulante, que passa o filme inteiro almejando casar-se com Ashley Wilkes, um amor não correspondido, e quando se dá conta de que realmente ama Rhett, já é tarde demais.


Essa é uma de minhas frases preferidas do cinema. Eu a amava e a odiava. Eu amava odiar o tamanho desprendimento de Rhett. Como ele teve rapidamente o estalo de não querer mais aquele amor? Como ele consegue se desvincular de Scarlett tão facilmente, igual a alguém que joga fora uma bituca de cigarro? Cadê o fim choroso e lamentoso pelo amor que se acabou? Como ele conseguiu perceber o momento exato em que passou a não amar mais aquela pessoa? E mais: como ele teve forças o suficiente para se desamarrar daquele amor de maneira tão prática?


Engana-se quem crê que o mais difícil de um relacionamento é o seu início, é a primeira vez, conhecer a família ou o primeiro “eu te amo”. A parte mais dura é perceber quando esse acaba. É saber ver que só restam as cinzas do que um dia foi amor. Pode até ainda ter o companheirismo, a amizade, a atração, e isso só dificulta reconhecer que o amor mesmo se foi. Tem que ter muita coragem pra não cair no comodismo de continuar a vida a dois. De voltar a viver “sozinho”, acabar com um pote de sorvete sozinho, passar o final de semana de pijama foreveralone, completar a coleção de livros de autoajuda. De levar a sério o “antes só do que mal acompanhado”.


Nascemos e (morremos) sozinhos nesse mundo, e não temos que depender de ninguém pra viver. Não devemos procurar metades que nos completem, e sim inteiros que se doem e se deem bem. Mas ainda assim é impossível ter uma visão tão prática do fim. É que quando entramos num relacionamento e deixamos uma pessoa fazer parte da nossa vida, quando nos tornamos vulneráveis mostrando o nosso pior e o nosso melhor pra aquela pessoa, é impossível não perder o chão, não faltar o ar, não dar aquele aperto no estômago, não se amedrontar ao cogitar a possibilidade de tal pessoa não fazer mais parte de nossa vida. É aí fazemos como Scartett e nos perguntamos: “E o que vai ser de mim (sem você)?”.

Siga-me no twitter: https://twitter.com/lehmoony





O que anda tocando no meu playlist.

Quem não gosta de uma boa música?

Eu pelo menos adoro músicas de diversos estilos, ainda mais quando são cantores independentes. Onde geralmente suas músicas são bem mais interessantes, que muitos cantores ou bandas famosas por ai.



Os dois primeiros cantores, eu conheço eles há pouco tempo, tanto a Foxes e o Philipp Poisel cantam musicas mais suaves, daquelas que você pega seu fone de ouvido e fica viajando nos seus pensamentos por horas e horas.São muito bons.




Esta cantora Sail, sua voz é firme, seus clips são simples, a forma que é tocada seus instrumentos faz no fim tudo se liga.









Quem não adora uma banda com uma pegada retro, roupas com estilos e boa música?! Eu gosto bastante desta banda San Cisco, esta é a minha musica favorita.


Acho muito interessante covers de musicas que se tornam muito famosas, que muitas vezes ficam melhores do que a versão original da musica. Essa musica todos conhecem do The Black Eyed Peas, mas quem canta nesta doce voz é a Sarah Blasko, ficou bem fofinha.



Gostaram dos estilos musicais?

Em breve posto mais musicas. Siga-me no twitter:
https://twitter.com/lehmoony

Eu sou louca pra... Mas eu sou livre.




“Eu estava no inverno da minha vida – e os homens que encontrei pelo caminho eram meu único verão”. De noite eu dormia e tinha visões de mim mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos consecutivos em uma infinita turnê mundial e minhas memórias deles foram às únicas coisas que me sustentaram, e meus únicos momentos felizes reais. Eu era uma cantora, não muito popular, que tinha o sonho de se tornar uma bela poetisa – mas uma série de eventos desafortunados destruiu esse sonho e o dividiu como um milhão de estrelas no céu noturno, para que eu fizesse pedido a elas de novo e de novo – brilhantes e destruídas. Mas eu não me importei, porque sabia que ter tudo que você quer e depois perder isso tudo é saber o que a liberdade verdadeiramente.

Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que eu fazia, como eu vivia – elas me perguntaram por quê. Mas não faz sentindo falar com pessoas que tem um lar, elas não tem ideia de como é procurar segurança em outras pessoas, procurar um lar onde você possa descansar a cabeça.

Sempre fui uma menina incomum, minha mãe me disse que eu tinha alma de camaleão. Nada de uma bússola moral apontando para o norte, nada de personalidade fixa. Apenas uma determinação interna que era tão grande e oscilante quanto o oceano. E se eu dissesse que não planejava as coisas desse jeito, estaria mentindo, porque eu nasci para ser a outra mulher. Eu não pertencia a ninguém – pertencia a todo mundo, não tinha nada – que queria tudo com o fogo de cada experiência e uma obsessão por liberdade que me assustava tanto a ponto de nem conseguir falar sobre isso – e me empurrou para um ponto nômade de loucura que tanto me deslumbrava quanto me deixava tonta.

Toda noite eu costumava rezar para achar pessoas como eu – e finalmente achei – na estrada. Não tínhamos nada a perder, nada a ganhar, nada que desejássemos mais – exceto transformar nossas vidas em uma obra de arte.


Viva rápida. Morra jovem. Seja selvagem. E se divirta.


Eu acredito no que a América costumava ser. Eu acredito na pessoa que quero me tornar, acredito na liberdade da estrada. E meu lema é o mesmo de sempre – acredito na gentileza dos estranhos. E quando estou em guerra comigo mesma, eu ando por aí. Só ando por aí.

Quem é você? Você está em contato com todas as suas fantasias mais escuras? Você criou uma vida para você mesmo na qual é feliz para experimenta-las? Eu criei. Eu sou louca pra cacete. “Mas eu sou livre.”

Siga-me no twitter:
http://twitter.com/lehmoony


Frases inteligentes e cômicas: Complete a frase, Faça-me massagem e Simpatia para ganhar dinheiro.





    
Agora a cada quinze dias, terá post com frases e imagens diferentes e legais.




  Mande-me sua frase ou foto, no meu e-mail: leandro_cardoso31@hotmail.com


    Siga-me no twitter: https://twitter.com/lehmoony


Fotógrafa registra e conta, casais que estão juntos há mais de 50 anos.



Todo mundo já teve algum relacionamento que durasse a vida toda certo? E sabe como é difícil mantê-lo e a tristeza de quando ele acaba. Por isso quando vemos casais juntos há décadas nos sonhamos e nos inspiramos com isso, pensando nisso a fotógrafa Lauren Fleishman criou o projeto (que até virou um livro) chamado “Love Ever After“, no qual ela faz retratos de casais que estão juntos há pelo menos 50 anos.

Para ficar mais romântico ainda, a Lauren coloca um depoimento de um dos integrantes sobre o amor dos pombinhos. 


“Na verdade, você não pensa no fato que estamos envelhecendo. Primeiro porque envelhecemos junto com o outro, e quando você vê muito uma pessoa, você não percebe esse tipo de mudança. Por exemplo, você não percebe que está com uma ruguinha aqui, e que no outro dia está um pouco maior. Não, esse tipo de coisa simplesmente acontece. Você não presta atenção nesse tipo de coisa. Não percebe isso. Quero dizer, você não fica pensando todo dia, “oh, meu marido tem 83 anos, vai fazer 84, oh meu deus, estou casada com um homem velho.” E espero que ele pense dessa mesma forma do que eu. (Angie Terranova, Nova York)”


“A gente se conheceu num baile. Era janeiro de 1938. Meu amigo me convidou para a festa e disse que teria um monte de jovens bonitas. Um outro soldado de botas de cano alto se aproximou dela, mas como ela não gostava de botas desse tipo, ela disse não para ele. Eu fui o segundo a me aproximar dela, com uma roupa diferente, mas até hoje ainda não sei se foi a minha vestimenta ou o meu rosto que fez com que ela se sentisse atraída por mim.” (Yevgeniy Kissin, Brooklyn)


“Agora eu vou fazer 88 anos. Minha esposa tem 85 anos, e eu só espero viver mais uns 5 ou 6 anos de vida. Isso é tudo o que queremos. A gente não quer viver muito mais. Na verdade, eu sempre disse para minha mulher que eu queria chegar nos 94. É a meta da minha existência. Eu adoraria ver meu neto trabalhando e minha neta se casando. A gente quer que eles sejam tão felizes quanto nós fomos. (Moses Rubenstein,  Brooklyn)


“Pouco a pouco a gente vai envelhecendo, mas nada muda em nossos corações. O amor se fortalece. É assim que eu sinto. E acho que ele sente o mesmo. Sim, ele foi meu primeio amor. Meu primeiro e último amor.” (Leila Ramos, Brooklyn.)


 “A gente se conheceu antes da guerra, mas nunca havíamos nos falado. Ele estava com outras mulheres, porque ele era muito, muito mais velho do que eu. E ele era muito bonito! Era mais alto e era dono de um lugar onde fazia ternos. Quando voltamos da guerra ele foi à casa da minha irmã, e eu estava passando um tempo com ela. Em agosto, faremos 63 anos de casados. Posso dizer que o amor veio pouco a pouco, não de uma vez só. Éramos jovens e ele era muito mais velho do que eu, mas eu gostava dele. Ele falava comigo de um jeito muito agradável.” (Golda Pollac,  Brooklyn)


“Qual o segredo do amor? Um segredo é um segredo, e eu não revelo meus segredos!” (Ykov Shapirshteyn, Brighton Beach, Brooklyn.)



“Eu estava com problemas na escola porque tinha que fazer um trabalho sobre música e eu nunca tinha escrito nada sobre música. Minha mãe então sugeriu que eu fosse falar com David, porque ele sabia muito de música. Então fui lá com a esperança de que ele aceitasse escrever para mim! Mas ele disse não, eu te ajudo, mas você tem que escrever o trabalho. Ele sempre foi muito exigente. Depois que escrevemos o texto juntos, ele me convidou para ir à uma festa de um de seus amigos do exército. Sabe, eu nunca tinha olhado para ele com segundas intenções. E ele olhou para mim da forma que um homem que acabou de sair do exército olharia para qualquer mulher sexy” (Gloria Holtzman, Brooklyn.)



Siga-me no twitter: https://twitter.com/lehmoony

Draw My Life, já pensou em contar sua história?


 Draw My Life para quem não sabe ainda é a nova tendência do momento principalmente por americanos de contar uma rápida historia da sua vida em desenhos bem feitos ou mal feitos pela própria pessoa. Isso começou a fazer sucesso graças à vlogueiros de todo o mundo a postar vídeos bem legais contando a sua historia, de forma bem criativa e engraçada muitas vezes. O mais legal é obvio são os desenhos, mas principalmente os detalhes que eles contam que não sabemos.

Bem escolhi este, pois foi o que mais gostei dos vídeos fora do Brasil, que é o do Anthony Padilla e esta legendado.







 Mas no Brasil já fizeram também, que foi o PC Siqueira que ultimamente anda se fazendo vídeos bem criativos.



0 Draw My Life predileto por mim foi o do PC.




Alguém ai já pensou que o Rafinha Bastos, se chamaria Tifany?








 E outro que gostei, foi o do Cauê Moura.





Você fez seu Draw My Life?


Siga-me no twitter: https://twitter.com/lehmoony