Ruth Manus é advogada e professora universitária. Lê Drummond, ouve pagode, ama chuchu com bacon e salas de embarque. Dá risada falando de coisa séria. Sofre de incontinência verbal, tem medo de vaca e olheiras, que nem todo mundo. Toda quarta feira escreve no blog, ótima descrição né?
Quando o texto “A incrível geração de mulheres que
foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer” invadiu nossa timeline,
poucos sabiam quem era Ruth Manus, mas muitos sabiam que queriam ser Ruth Manus
– na verdade, escrever como ela. Com seus textos semanais no blog do Estadão,
Ruth se tornou a voz de uma geração que tem muito a dizer, mas que nem sempre
encontra palavras.
Como muitos de nós, ela dá uma enorme importância à amizade,
tem ciúme dos amigos – quem nunca disse “vai lá com seu novo amigo?” – e nunca
se entende com a sua silhueta. Na Copa do Mundo, Ruth falou para a seleção tudo
aquilo que estava entalado na nossa garganta, preso no nosso coração. Nesta
coletânea de textos inéditos, Ruth faz uma ode ao amor: ao amor romântico, ao amor
carnal, ao amor-próprio, ao amor aos pais – representado aqui pelo texto
""Pega lá uma chave de fenda"", que dá nome a este livro.
Mas não espere encontrar aqui clichês. Ruth vê amor em lugares que muitos de
nós não perceberiam: carrinhos de supermercado e canjas de galinha.
São textos leves, com sentido, fácil de entender, gostoso de ler, mostrando que o amor deixa tudo melhor, que só vamos no mercado com quem gostamos por exemplo, isso é uma forma de amor simples. Li rápido, fez eu filosofar, deixo meu dia mais leve e adorei os títulos dos capítulos. Coisas do nosso dia-a-dia onde se coloca uma pitada de amor, tudo fica mais leve, tudo mais bonito, é um bom livro, e o melhor que é um livro de blogueira, e o melhor que não segue aquele padrão clichê. Leia e depois conte o que achou ;)
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